"Infelizmente, vemos que a ONU está dormindo. Não se trata apenas de Donbass, mas também de outros países com uma situação semelhante. A ONU não reage de nenhuma forma", afirmou Grittani durante uma coletiva de imprensa respondendo à pergunta por que é que a ONU não reage aos bombardeios incessantes de Donbass pelo Exército ucraniano.
Conforme Grittani, ele chegou à RPD como observador e ficou convencido de que a parte ucraniana "não para, mesmo vendo que as pessoas vão às urnas".
"Nós [delegação de observadores da Itália] vamos relatar isso nos nossos países. Também telefonaram para nós, para nossas delegações, dizendo que isso seria perigoso, […] intimidaram", acrescentou.
O referendo sobre a adesão à Rússia começou na sexta-feira (23) nas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk e nas regiões de Kherson e Zaporozhie. A votação durará cinco dias, até 27 de setembro. Foram as assembleias locais que pediram a realização imediata de referendos.
Segundo afirmaram os representantes das repúblicas e regiões libertadas, a adesão à Rússia protegerá os seus territórios e restaurará a justiça histórica. Na sua opinião, esta decisão é necessária em meio a constantes ataques terroristas por parte das autoridades nacionalistas da Ucrânia e dos países membros da OTAN, que fornecem armas contribuindo para mortes entre a população civil. O presidente russo Vladimir Putin disse na quarta-feira (21) que a Rússia apoiaria a decisão tomada pelos habitantes de Donbass e das regiões de Zaporozhie e Kherson.