Panorama internacional

Ajuda dos EUA à Ucrânia pode parar após eleições de novembro, diz WSJ

Nas vésperas das eleições a meio do mandato nos EUA, previstas para novembro, a questão da assistência militar à Ucrânia causa disputas cada vez mais acirradas na elite política norte-americana, escreveu a edição Wall Street Journal.
Sputnik

"O amplo apoio dos congressistas à ideia de prestar ajuda a Kiev pode em breve dividir o Congresso, já que muitos republicanos na Câmara dos Representantes estão se perguntando: não seria melhor gastar o dinheiro alocado para combater a China e resolver os problemas econômicos que o país atualmente enfrenta?", salientaram os autores.

No artigo, sublinha-se que os republicanos, que têm chances de vencer nas próximas eleições, põem cada vez mais em dúvida a necessidade de justificar esses gastos enormes perante seus eleitores em meio a problemas internos, incluindo a uma inflação terrível nos Estados Unidos.
Segundo os jornalistas, esses sentimentos dos republicanos só podem se reforçar se na verdade eles obtiverem a maioria na Câmara dos Representantes norte-americana.

"Personalidades oficiais no Congresso e no governo Biden afirmaram que estão trabalhando de maneira rápida a fim de aprovar o máximo de ajuda possível para a Ucrânia antes do fim do ano, visto que os pedidos futuros podem enfrentar forte resistência", concluiu a publicação.

Operação militar especial russa
Ex-assessor de Reagan explica por que Biden não deve ajudar Zelensky a atacar a Crimeia
Em meio à operação militar especial russa na Ucrânia, os Estados Unidos e os seus aliados da OTAN seguem inundando a Ucrânia com armas. O presidente norte-americano Joe Biden assinou uma lei sobre lend-lease, com dezenas de bilhões de dólares sendo alocados para assistência militar a Kiev. Moscou, por sua vez, tem repetidamente afirmado que o fornecimento de armas ocidentais apenas prolonga o conflito, enquanto os meios de transporte carregando armas para Kiev se tornam um alvo legítimo para o Exército russo.
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