"Todos os que recusam a ajuda à Ucrânia são pragas, pragas e pragas […] A Alemanha pode mais, mas não o faz", disse Kaczynski durante uma reunião com os moradores da cidade de Olesnica.
O político polonês também afirmou que Berlim "segue insistindo em uma paz, cujas condições são desfavoráveis para a Ucrânia".
Nas vésperas, Vladimir Zelensky exigiu da Alemanha que não olhasse para as ações dos aliados, mas lhes desse o exemplo.
O chanceler alemão Olaf Scholz, por sua vez, tem repetidamente explicado por que a Alemanha não fornece tanques à Ucrânia: o seu país não vai tomar decisões unilaterais no assunto, planejando fazê-lo apenas junto com os seus aliados.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, salientou que a Polônia tem assumido em relação à Rússia "uma posição raivosa à beira da loucura".
Anteriormente, a Rússia enviou aos países da OTAN uma nota de protesto contra o fornecimento de armas à Ucrânia. O chefe da diplomacia russa Sergei Lavrov sublinhou que quaisquer meios de transporte carregando armas para a Ucrânia se tornariam um alvo legítimo para as tropas russas.
A chancelaria russa avisou que os países da OTAN estão "brincando com o fogo" ao fornecerem armas à Ucrânia. Conforme Dmitry Peskov, ao inundar a Ucrânia com armas, o Ocidente não contribui nada para o sucesso das negociações russo-ucranianas, apenas prolonga o conflito.