Operação militar especial russa

Observador italiano teme punição no seu país por ter visitado o referendo em Zaporozhie

A participação no papel de observador no referendo na região de Zaporozhie pode acarretar restrições contra os especialistas que a visitaram, disse a jornalistas o observador italiano, jurista internacional e analista geopolítico Marco Pata.
Sputnik

"Sou advogado, por isso digo a vocês que na Itália não há lei que possa impor sanções contra nós [observadores]. Contudo, tudo pode acontecer. A votação em casa parece incomum para nós, mas entendemos que é necessária para manter a segurança."

Conforme o observador, surgem preocupações quanto ao uso de violência contra cidadãos comuns que decidiram votar e contra os responsáveis pela organização do referendo.
"Nos preocupa este fato. Por isso esperamos que tudo seja organizado sob proteção e de forma segura", acrescentou.
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Na sexta-feira (24), nas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, bem como nas regiões de Kherson e Zaporozhie, começaram referendos sobre a adesão à Rússia. A votação durará até 27 de setembro.
Foram as assembleias locais que solicitaram a organização imediata de referendos. Segundo afirmaram os representantes das repúblicas e regiões libertadas, a adesão à Rússia protegerá os territórios e restaurará a justiça histórica. Na sua opinião, esta decisão é necessária em meio a atos terroristas constantes por parte do regime nacionalista de Kiev e países-membros da OTAN, que fornecem armas letais que contribuem para mortes entre a população civil.
O presidente russo afirmou que a Rússia apoiaria a decisão tomada pelos moradores dos territórios libertados. A cédula contém apenas uma pergunta: no caso das regiões libertadas de Zaporozhie e Kherson – sobre a saída da região da Ucrânia, formação de um Estado independente e sua adesão à Rússia.
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