Operação militar especial russa

Deputado russo ressalta importância de observadores do Brasil e de outros países no referendo na RPL

O deputado russo Viktor Vodolatsky, do partido Rússia Unida, comentou em entrevista à Sputnik Brasil a importância da presença de observadores brasileiros e de outros países no referendo que ocorre na República Popular de Lugansk.
Sputnik

"É importante mostrar a todo o mundo que as pessoas votam aqui não sob a mira das armas, como relatam hoje alguns sites ucranianos e outros. Isto é uma mentira infame, e mostra o ódio a estas pessoas, que nunca reconheceram" o que tem sido imposto em Kiev, afirmou Vladimir Vodolatsky.

Segundo disse o parlamentar, a população da RPL não quer "que as bandeiras com suástica e retratos de Bandera sejam hasteadas em Donbass. Eles têm outra mentalidade, outra cultura aqui. Na verdade, nós nunca fizemos parte da Ucrânia. E a Ucrânia também acreditava que Donbass é um corpo estranho, do qual se pode extrair todos os recursos naturais e financeiros sem investir nada".
O político relembrou que hoje em dia "os nazistas marcham com suásticas" na Polônia, República Tcheca, Bulgária, renascem na própria Alemanha. "A Europa vive no caos, bagunça, ódio por razões nacionais."

"Neste contexto, o referendo de hoje é uma prova de que o apoio das estruturas ocidentais ao fascismo vai recair de forma muito dolorosa sobre eles mesmos. É como um tumor de câncer: se não for removido, se espalhará por todo o corpo."

Ele também apontou que as Nações Unidas estão promovendo padrões duplos: por um lado, reconhecem o Kosovo, por outro, não reconhecem a Crimeia. "Então, já não se trata das Nações Unidas, mas de um instrumento daqueles que financiam a ONU. Se a ONU permanecer no território dos EUA, [a organização] simplesmente se desacreditará e não será capaz de desempenhar a função de unir os nossos povos que habitam a Terra", constatou.

"Os observadores precisam ver que as pessoas estão vindo aqui de manhã à noite por conta própria, para que finalmente seu sonho antigo de voltar para casa [se integrar à Rússia] possa se tornar realidade."

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