"Todos esses vastos territórios que eles possuem na Sibéria se tornarão as maiores e mais produtivas terras agrícolas do mundo nas próximas três décadas. A Rússia se tornará uma superpotência alimentar", disse o investidor, cuja empresa administra cerca de US$ 7 bilhões (R$ 37,4 bilhões) em ativos.
Segundo ele, as mudanças climáticas estão tendo um impacto negativo na agricultura em todo o mundo, mas no caso da Sibéria, pelo contrário, há grande potencial devido à terra arável a ser explorada.
"A Rússia pode ser o maior vencedor na história do aquecimento global", acrescentou.
Trigo russo (imagem referencial). Foto de arquivo
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Por isso Cheah aponta que a Sibéria trará oportunidades de investimento que podem "surpreender pelo lado positivo".
"Neste momento, a Rússia não é uma boa notícia para os investidores, mas olha a longo prazo", disse Cheah.
O Business Insider escreve que, além de se abster com relação ao conflito ucraniano, a China aumentou suas importações de trigo de todas as regiões da Rússia, a partir de fevereiro, fazendo o comércio entre Pequim e Moscou saltar 31%, nos primeiros oito meses deste ano, para US$ 117,2 bilhões (R$ 626,9 bilhões).