Problemas de gestão?
Na avaliação de Rezende, essa situação intensifica o quadro de sucateamento das Forças Armadas, que teriam poucos recursos para investimentos e pesquisa. Segundo ele, há um quadro difícil para a próxima gestão do Planalto nesse setor: "Quem assumir o Ministério da Defesa vai assumir um pepino", afirma à Sputnik Brasil.
Avanço tecnológico e econômico
"É muito difícil obter recursos para elevar a estrutura de defesa ao nível compatível com o status geopolítico do Brasil, o que é especialmente preocupante atualmente, quando vivemos uma possível transição hegemônica global, o que aumenta a probabilidade de conflitos interestatais", aponta, em entrevista à Sputnik Brasil.
"No que toca à economia, a BID [Base Industrial de Defesa] proporciona e exige mão de obra e empregos de alta qualificação e, em grande parte, ou é dual, ou seja, produz itens de emprego civil e militar, ou proporciona spill-off (adaptações de tecnologias de uso militar para uso civil), contribuindo para a elevação do nível geral da indústria nacional e para a exportação de itens de alto valor agregado", avalia.