"Propomos introduzir uma nova proibição de importação de produtos russos. Dessa forma, os produtos da Rússia não serão apresentados no mercado europeu, o que privará a Rússia de uma receita adicional no valor de 7 bilhões de euros [cerca de R$ 36 bilhões]", especificou Von der Leyen.
Já o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, propôs ampliar as sanções individuais contra pessoas físicas e jurídicas.
"Em relação ao referendo ilegal organizado pela Rússia [...], aumentamos o número de pessoas [indivíduos e organizações] sujeitas a sanções", anunciou Borrell.
Em apurações concluídas na terça-feira (27), as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) e as regiões de Kherson e Zaporozhie anunciaram a vitória da adesão à Rússia, com ampla margem.
Moradores de Mariupol votam em referendo sobre adesão da RPD à Rússia. Foto de arquivo
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A primeira a anunciar seu resultado foi Zaporozhie, cuja população decidiu pelo ingresso à Rússia com 93,11% dos votos a favor. Poucos minutos depois, a região de Kherson anunciou que teve 87,05% dos votos favoráveis.
Em seguida, foi a vez de a RPL confirmar o apoio à adesão à Rússia, com 98,42%. Por último, a RPD concluiu sua apuração, com recorde de apoio à decisão: 99,23% votaram a favor.
Os quatro referendos foram realizados entre os dias 23 e 27 de setembro, em meio à operação militar especial russa na Ucrânia. A missão foi deflagrada em 24 de fevereiro, após anúncio do presidente russo, Vladimir Putin, do reconhecimento da independência da RPD e da RPL. Ambas as repúblicas solicitaram assistência militar à Federação da Rússia devido a violações de cessar-fogo por parte das forças ucranianas.