Ciência e sociedade

CERN diz que vai parar o Grande Colisor de Hádrons para economizar energia

A CERN, Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, anunciou nesta sexta-feira (30) que interromperá o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) duas semanas antes do previsto, em meio à crise nos mercados de energia.
Sputnik
A organização relatou que a parada técnica de final de ano de 2022 começará em 28 de novembro, "duas semanas antes do planejado inicialmente", sendo que a operação do complexo de aceleradores "será reduzida em 20% em 2023", disse a CERN.

"À luz da atual crise global de fornecimento e custo de energia, e como parte de sua responsabilidade social, a CERN implementará medidas que reduzirão significativamente o consumo de energia do Laboratório em 2022 e 2023", afirma um comunicado publicado no site da organização.

A CERN também está trabalhando em medidas adicionais para economizar energia em suas outras instalações, incluindo "desligar a iluminação durante a noite, atrasar em uma semana o início do aquecimento do edifício, e otimizá-lo durante todo o inverno".
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O Grande Colisor de Hádrons é o acelerador de partículas mais poderoso do mundo. Consiste em um anel de 17 milhas de ímãs supercondutores que precisam ser resfriados a -456 graus Fahrenheit, mesmo quando o feixe é desligado.
O colisor consome um terço do que Genebra e é alimentado pela estatal de energia França, que luta para resolver problemas em suas usinas nucleares.
A CERN é o maior e mais respeitado centro de pesquisa científica do mundo e é conhecido pelos experimentos envolvendo o LHC, que foi criado por físicos de diversos países, incluindo a Rússia.
A descoberta da partícula elementar do bóson de Higgs, responsável pela existência da massa de outras partículas, pode ser atribuída ao acelerador de partículas. A descoberta do Bóson de Higgs é considerada uma das conquistas mais importantes da física moderna.
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