Ele acrescentou que outras operações para importações do combustível russo estão em andamento e que a próxima carga deve chegar ainda em outubro.
"Novas cargas são esperadas para outubro, aumentando a competição e pressionando para a queda dos preços do combustível", escreveu.
Em julho, o presidente Jair Bolsonaro havia confirmado que o insumo estava em negociação.
"Na minha ida à Rússia, acertei com fertilizantes para o agronegócio, e agora também está quase certo um acordo para comprarmos diesel bem mais barato da Rússia, onde a Petrobras e alguns já compravam mais caro", afirmou o chefe do Executivo. "Está acertado, e em 60 dias já pode começar a chegar [diesel] aqui. Já existe essa possibilidade. A Rússia continua fazendo negócio com o mundo todo, e parece que as sanções econômicas não deram certo", declarou.
Após o desencadeamento da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, países ocidentais impuseram pesadas sanções ao petróleo, gás e carvão russos, algo que, por sua vez, fez com que os preços de combustíveis disparassem no mundo todo.
Somente a Petrobras, que pratica o preço de paridade internacional (PPI) desde a gestão do ex-presidente Michel Temer, reajustou a gasolina em 18,8% no mês de março.
O reajuste do diesel no período foi ainda maior: 24,9%, o que causou impactos em toda a cadeia de abastecimento e nas prateleiras dos supermercados.