A presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, disse ao portal Politico que apoia as garantias de segurança para a Ucrânia, mas não considera a tentativa de Kiev de ingressar na aliança militar da OTAN.
No início do dia, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky anunciou que a Ucrânia estava solicitando a adesão à OTAN de maneira acelerada, após o presidente russo Vladimir Putin e os líderes das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, e das regiões de Kherson e Zaporozhie, assinarem os tratados sobre a adesão dos territórios.
"Estamos muito comprometidos com a democracia na Ucrânia", disse Pelosi. "Vamos vencer esta guerra. Mas eu gostaria que eles tivessem uma garantia de segurança", afirmou.
O publicação sustenta que Nancy Pelosi se recusou a apoiar explicitamente a tentativa da Ucrânia de ingressar na OTAN, mesmo após ter sido especificamente questionada sobre o assunto.
Citando duas autoridades dos EUA, o Politico informou que o anúncio da Ucrânia, de que estava buscando uma entrada acelerada na OTAN, pegou de surpresa o governo de Joe Biden, presidente dos EUA.
O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse em comentários anteriores que a tentativa da Ucrânia de ingressar na OTAN deve ser abordada em outro momento.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, comentando a declaração de Zelensky, reiterou a posição da aliança militar de "portas abertas", mas enfatizou que a OTAN concentraria seus esforços em ajudar a Ucrânia a defender-se.