Panorama internacional

Ocidente busca transferir hostilidades da Ucrânia para Rússia, diz chefe do Conselho de Segurança

Os Estados Unidos, o Reino Unido e seus aliados querem não apenas prolongar a operação militar especial russa, mas também transferir as hostilidades para o território russo, disse o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, nesta quarta-feira (5).
Sputnik
"Este tópico adquire um significado especial em conexão com a condução da operação militar especial no território da Ucrânia e o desejo dos Estados Unidos, Reino Unido e seus satélites ocidentais de arrastar as operações militares, transferi-las para nosso território", acrescentou Patrushev em uma reunião sobre segurança na Crimeia.
"Os anglo-saxões", que há muito são as principais fontes de instabilidade no mundo, querem empurrar a Rússia e a Europa para um confronto militar em benefício próprio, disse o funcionário, acrescentando que seu principal objetivo é reprimir a Rússia para preservar o mundo unipolar.
Ele afirmou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está de fato lutando contra a Rússia, fornecendo dados, armas e munições a Kiev, planejando operações contra a Rússia e ameaçando utilizar armas de destruição em massa.
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Patrushev também enfatizou que as negociações de paz entre Moscou e Kiev foram interrompidas pelos EUA.
"Em relação à Ucrânia, é importante enfatizar a abordagem fundamentalmente diferente do Ocidente e da Rússia. Tem sido repetidamente observado que os Estados Unidos e seus aliados pretendem lutar até o último ucraniano, porque o povo deste país é apenas uma moeda de troca no jogo geopolítico para eles", observou.
Desde fevereiro, a Rússia continua realizando sua operação militar especial, com o objetivo de "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia. As forças russas libertaram vastos territórios no Donbass e no sul da Ucrânia das tropas de Kiev e, após os referendos, eles decidiram se juntar à Rússia.
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