Panorama internacional

China critica pedido da UE para interromper construção de oleoduto em Uganda

A China criticou a União Europeia (UE) por tentar atrasar o desenvolvimento dos campos de petróleo de Uganda e a construção de um oleoduto de 1.443 km de Hoima, no oeste de Uganda, até um porto na Tanzânia.
Sputnik
A China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) está presente na exploração de petróleo em Uganda e possui grande participação nos campos de petróleo e na construção de oleodutos no país. Entretanto, ambientalistas da UE querem interromper os projetos.
Segundo eles, o oleoduto Hoima-Tanga, que passaria perto do lago Vitória, contaminará o abastecimento de água, prejudicando a vida selvagem e deslocando milhares de pessoas.
O embaixador chinês em Uganda, Zhang Lizhong, disse que a UE "não deve usar a desculpa de questões ambientais e de direitos humanos para bloquear o desenvolvimento" dos campos petrolíferos e do oleoduto de US$ 5 bilhões (R$ 26,02 bilhões).
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Os comentários foram feitos à imprensa, segundo o South China Morning Post, depois que Zhang Lizhong testemunhou a entrega de peças para uma plataforma de perfuração de petróleo no lago Albert, em Uganda.
No mês passado, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução que pedia a suspensão da construção do oleoduto Hoima-Tanga devido a preocupações ambientais e violações de direitos humanos.
Eles pediram a potenciais credores que não financiem o projeto por causa dos riscos que ele representa.
A China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) e a gigante francesa de petróleo e gás TotalEnergies são os principais competidores na exploração de petróleo de Uganda.
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A TotalEnergies detém uma participação de 56,67% nos campos petrolíferos; a CNOOC da China tem uma participação de 28,33%; e o governo de Uganda detém os 15% restantes de participação por meio da Companhia Nacional de Petróleo de Uganda.
A CNOOC começou a importar componentes de sondas para serem montados no campo petrolífero Kingfisher.
Após os testes, a perfuração deve começar em dezembro e a produção está programada para começar em 2025 e durar 25 anos.
Uganda tem uma estimativa de 6,5 bilhões de barris de petróleo bruto, o equivalente a 1,4 bilhão de barris de petróleo recuperável.
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