"Alertamos os EUA e outros patrocinadores do regime de Kiev contra um envolvimento cada vez mais profundo na situação como parte do conflito", disse o chanceler russo.
Lavrov alertou também que a Ucrânia cria riscos associados à utilização de armas de destruição em massa, o que também é dito na declaração do presidente ucraniano Vladimir Zelensky sobre um "ataque preventivo" da OTAN contra a Rússia.
"Evidentemente, não podemos ignorar as discussões que vêm crescendo ultimamente sobre o possível uso de armas nucleares, e especialmente a este respeito não podemos permanecer em silêncio quanto às ações insensatas do regime de Kiev, que visam criar riscos de uso de vários tipos de armas de destruição em massa", afirmou o chefe da diplomacia russa em uma reunião do partido Rússia Unida.
"Ontem, Zelensky pediu aos seus patrões ocidentais que lançassem um ataque nuclear preventivo contra a Rússia, mostrando assim na realidade ao mundo inteiro mais uma vez as ameaças que provêm do regime de Kiev. Foi para neutralizar essas ameaças que uma operação militar especial foi lançada", ressaltou Lavrov.
Ele observou também que as tentativas dos secretários de Zelensky de afirmar que alegadamente ele tinha outra coisa em mente são ridículas, uma vez que, ainda em janeiro deste ano, Zelensky disse que a Ucrânia queria possuir armas nucleares.
Lavrov disse ainda que a OTAN e a Europa "fazem todas as vontades da Ucrânia" e continuam a inundar Kiev com armas, apesar das declarações de Zelensky, inclusive sobre as armas nucleares.
Ontem (6), o porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov disse que a comunidade internacional precisa prestar atenção e reagir às declarações do presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, que pediu um "ataque preventivo" contra a Rússia. De acordo com ele, o presidente ucraniano tem a intenção de começar uma Terceira Guerra Mundial.