Ela recordou que Sergei Nikiforov, o porta-voz de Zelensky, explicou que o líder ucraniano não estava se referindo a ataques nucleares preventivos contra o território da Rússia agora, mas falava sobre a situação até fevereiro de 2022.
"Ou seja, no seu desejo de proteger, defender ou de alguma forma isentar de culpa Zelensky e resolver toda esta situação, porque ela provocou agitação em todo o mundo, eles a tornam pior – eles confirmam as teses que Moscou articulou em fevereiro e março explicando toda a situação precisamente pela intenção do regime de Kiev de atacar ou se tornar uma cabeça de ponte para atacar [o território da Rússia]", disse Zakharova ao canal de TV russo TVC.
Anteriormente, durante o seu discurso no Instituto Lowy em formato de videoconferência, Zelensky disse que a OTAN deve realizar ataques "preventivos" contra a Rússia, e não "esperar por ataques nucleares da Rússia".
Mais tarde, Sergei Nikiforov, o porta-voz de Zelensky, explicou que ele não apelou ao uso de armas nucleares contra a Rússia, mas a sanções preventivas. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse à Sputnik que tais declarações não são nada mais que apelos para o início de uma guerra mundial, e a responsabilidade por isso deve ser assumida pelos EUA e Reino Unido, que são de fato quem controla as ações de Kiev.