Operação militar especial russa

Rússia: declarações de Zelensky sobre 'ataque preventivo' confirmam necessidade da operação especial

As declarações do líder ucraniano Vladimir Zelensky sobre um "ataque preventivo" da OTAN contra a Rússia e as explicações de que ele se referia à situação anterior a fevereiro de 2022 confirmam as teses de Moscou sobre a ameaça da Ucrânia e a necessidade da operação especial, disse Maria Zakharova, representante oficial da chancelaria da Rússia.
Sputnik
Ela recordou que Sergei Nikiforov, o porta-voz de Zelensky, explicou que o líder ucraniano não estava se referindo a ataques nucleares preventivos contra o território da Rússia agora, mas falava sobre a situação até fevereiro de 2022.

"Ou seja, no seu desejo de proteger, defender ou de alguma forma isentar de culpa Zelensky e resolver toda esta situação, porque ela provocou agitação em todo o mundo, eles a tornam pior – eles confirmam as teses que Moscou articulou em fevereiro e março explicando toda a situação precisamente pela intenção do regime de Kiev de atacar ou se tornar uma cabeça de ponte para atacar [o território da Rússia]", disse Zakharova ao canal de TV russo TVC.

Anteriormente, durante o seu discurso no Instituto Lowy em formato de videoconferência, Zelensky disse que a OTAN deve realizar ataques "preventivos" contra a Rússia, e não "esperar por ataques nucleares da Rússia".
Panorama internacional
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Mais tarde, Sergei Nikiforov, o porta-voz de Zelensky, explicou que ele não apelou ao uso de armas nucleares contra a Rússia, mas a sanções preventivas. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse à Sputnik que tais declarações não são nada mais que apelos para o início de uma guerra mundial, e a responsabilidade por isso deve ser assumida pelos EUA e Reino Unido, que são de fato quem controla as ações de Kiev.
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