"Pedimos aos Estados Unidos e seus aliados que não ultrapassem a linha vermelha da qual se aproximaram. Parem de bombardear Kiev com armas mortais. Isso só levará a novas vítimas e destruição, prolongando ainda mais o conflito", disse Antonov em comunicado.
Segundo ele, as declarações do governo estadunidense sobre sua intenção de continuar apoiando a Ucrânia com armas são percebidas "como mais uma confirmação do fato de que Washington se consolidou no status de participante do conflito".
"Tal assistência, bem como assistência com inteligência, instrutores e orientação sobre a condução das hostilidades, é o caminho para escalar ainda mais e aumentar o risco de um confronto entre a Rússia e a OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte]", disse Antonov.
Mais cedo nesta segunda-feira (10), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que Kiev há muito tempo utiliza métodos terroristas, ao comentar o ataque terrorista à Ponte da Crimeia.
"Evidentemente os patrocinadores, organizadores e perpetradores do ataque [contra a Ponte da Crimeia] são os serviços especiais ucranianos. O regime de Kiev há muito tempo usa métodos terroristas", disse o chefe de Estado russo.
O presidente russo especificou que, em caso de novos ataques terroristas em território russo, a resposta à Ucrânia será dura e corresponderá ao nível das ameaças.
"Em caso de continuação das tentativas de se realizar atos terroristas em nosso território, as respostas da Rússia serão duras e proporcionais ao nível das ameaças criadas à Rússia. Ninguém deve ter quaisquer dúvidas", disse o presidente.