"Evidentemente, os patrocinadores, organizadores e perpetradores do ataque [contra a ponta da Crimeia] são os serviços especiais ucranianos. O regime de Kiev há muito tempo usa métodos terroristas", disse o chefe de Estado russo no início da reunião com os membros permanentes do Conselho de Segurança.
O presidente russo declarou que, em caso de novos ataques terroristas no território da Rússia, a resposta à Ucrânia será dura e "corresponderá ao nível das ameaças".
"Em caso de continuação das tentativas de realizar atos terroristas em nosso território, as respostas da Rússia serão duras e proporcionais ao nível das ameaças criadas à Federação da Rússia. Ninguém deve ter quaisquer dúvidas", disse o presidente durante a reunião.
O líder russo revelou que o regime de Kiev tentou provocar uma explosão de uma das ramificações do sistema de fornecimento de gás Turkish Stream.
"E também houve uma série de outros atos terroristas e tentativas de cometer tais crimes contra a infraestrutura de eletricidade e gás do nosso país, incluindo a tentativa de minar uma das ramificações do sistema de transporte de gás Turkish Stream. Tudo isso é comprovado com dados objetivos, incluindo o testemunho dos autores detidos desses atos terroristas", disse Putin.
Putin disse nesta segunda-feira (10) que na manhã de hoje foi conduzido um ataque maciço de precisão de longo alcance visando instalações de energia, comando militar e comunicações da Ucrânia, sob a proposta do Ministério da Defesa da Rússia e do plano do Estado-Maior da Rússia.
"Nesta manhã, sob a proposta do Ministério da Defesa e do plano do Estado-Maior General da Rússia, foi conduzido um ataque maciço por meio de armas de alta precisão, de longo alcance e de baseamento aéreo, marítimo e terrestre contra instalações de energia, comando militar e comunicações da Ucrânia", disse ele.