"Se os países do G7, que já estão participando do conflito fornecendo a Kiev armas, inteligência e orientação de guerra e treinando combatentes ucranianos, responderem positivamente ao pedido de [Vladimir] Zelensky [presidente ucraniano] de enviar observadores à Ucrânia, consolidarão permanentemente seus status como parte do conflito, tornando os chamados observadores alvos militares legítimos", disse a fonte.
Na terça-feira (11), Zelensky solicitou aos países do G7 que enviassem observadores internacionais à fronteira da Ucrânia com Belarus, com o objetivo de monitorar a situação de segurança.
O chamado Grupo dos Sete é composto por grandes economias ocidentais, do qual fazem parte Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
Em reunião com os líderes do G7, Zelensky afirmou que "esforços comuns para criar um escudo aéreo para a Ucrânia" deviam ser intensificados.
Na segunda-feira (10), o presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, disse que a abertura de uma frente de Kiev contra o país é "insana" do ponto de vista militar, mas o processo já começou devido a pressões do Ocidente.
Segundo ele, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e vários países europeus estão considerando opções para uma possível agressão contra Belarus.
Devido ao agravamento das tensões nas fronteiras, Lukashenko informou que acordou com o presidente russo, Vladimir Putin, o envio de um grupo regional conjunto de tropas para os pontos críticos.