Os engenheiros do Instituto 701, sediado na cidade chinesa de Wuhan, asseguram que a nova tecnologia é capaz de aumentar o empuxo da bomba de jato a velocidades mais lentas de rotação e reduzir significativamente as vibrações "na maioria das frequências características", explicou a equipe liderada pelo professor Hua Hongxing, da Universidade Jiao Tong de Xangai.
Na teoria, a propulsão a jato d'água pode suprimir melhor o ruído e alcançar maior eficiência energética que um rotor totalmente aberto.
Porém, as correntes caóticas geradas no espaço entre a lâmina e o casco do duto poderiam na prática reduzir grande parte desta vantagem, provocando fortes vibrações no eixo do rotor, segundo os especialistas.
Os desenvolvedores afirmam que o novo dispositivo gera aproximadamente 10% mais empuxo ao reduzir a turbulência aleatória e produz menos bolhas, sempre que não alcança a velocidade máxima, sendo este um aspecto menos eficiente que os projetos tradicionais.