"A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reformas, o principal órgão econômico do país, ordenou que a PetroChina Co., a Sinopec e a Cnooc Ltd. deixassem as cargas de inverno para uso doméstico", informaram as fontes da agência referindo-se ao GNL.
As empresas estatais, bem como o regulador, ainda não comentaram à agência essas informações.
A China tem grandes contratos de compra de GNL de exportadores como os EUA, e neste ano os comerciantes chineses redirecionaram algumas dessas remessas para a Europa devido à baixa demanda doméstica, diz a Bloomberg.
Acrescenta-se que tais medidas da China podem levar a uma redução no fornecimento de gás liquefeito para a Europa e exacerbar a crise energética na União Europeia (UE) no caso de o inverno ser rigoroso.
No entanto, as fontes da agência relataram que, apesar de as vendas de GNL da China terem dado um "alívio" aos compradores europeus, o aumento rápido das reservas e custos de transporte recordes reduziram a atratividade de novos fornecimentos do combustível.
Na semana passada, o vice-primeiro-ministro russo Aleksandr Novak disse que os ataques aos gasodutos Nord Stream 1 e 2 (Corrente do Norte 1 e 2) destruíram a esperança da União Europeia de um aprovisionamento energético seguro e sustentável.