Saad Ibrahim Almadi, um gerente de projeto aposentado de 72 anos que mora na Flórida, foi preso em novembro passado enquanto visitava a família na Arábia Saudita.
Ele condenado a 16 anos de prisão por "apoiar o terrorismo" e sentenciado no início deste mês, confirmou o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel, nesta terça-feira (18). A história já havia sido relatada pela imprensa dos EUA nas últimas semanas.
Diplomatas dos EUA repetidamente levantaram suas preocupações sobre este caso, tanto em Washington quanto em Riad. "Exercer a liberdade de expressão nunca deve ser criminalizado", disse Patel.
Saad Ibrahim Almadi foi detido por causa de 14 "tweets leves", enviados nos últimos sete anos, principalmente criticando políticas do governo e suposta corrupção.
Ele diz que não era um ativista, mas um cidadão comum expressando sua opinião enquanto estava nos EUA, onde a liberdade de expressão é um direito constitucional.
Um tribunal saudita condenou recentemente uma mulher a 45 anos de prisão por supostamente danificar o país por meio de sua atividade nas redes sociais.
Antes, um estudante de doutorado saudita da Universidade de Leeds, na Inglaterra, foi condenado a 34 anos por espalhar "rumores".