Panorama internacional

Biden planeja usar reservas estratégicas de petróleo para segurar preços no país, diz Bloomberg

Segundo fontes da agência de notícias, a Casa Branca estuda impor uma limitação às exportações de combustíveis do país para lidar com a crise de energia.
Sputnik
A administração Biden planeja liberar pelo menos mais 10 milhões a 15 milhões de barris de petróleo da Reserva Estratégica de Petróleo (SRP, na sigla em inglês) dos EUA para equilibrar o mercado e impedir que os preços da gasolina continuem subindo.
A Casa Branca também deve fornecer detalhes esta semana sobre os planos para reabastecer os estoques de emergência. Segundo dois funcionários anônimos, o gabinete do presidente dos EUA está considerando impor limites às exportações de combustíveis para manter mais gasolina e diesel dentro do país, mas essa segunda medida só seria anunciada após as eleições de meio de mandato que vão ocorrer no próximo mês, dia 8 de novembro.
No entanto, a ideia de impor um controle temporário sobre as exportações tem dividido o governo. Segundo fontes da Bloomberg, o principal conselheiro de energia de Biden, Amos Hochstein, é a favor dessa limitação, enquanto o vice-secretário da Energia David Turk expressou preocupação com essa possibilidade. Autoridades do Departamento de Energia e da Casa Branca também se reuniram discretamente esta semana com empresas de petróleo para aumentar a produção de petróleo bruto e combustíveis refinados.
Enquanto isso, o assessor econômico da Casa Branca Jared Bernstein disse em entrevista à Fox News, no domingo (16), que Biden ainda não tomou a decisão de continuar usando a reserva estratégica, acrescentando que as reservas estão meio cheias, com mais 400 milhões de barris de petróleo. "Há capacidade de usar a SPR para lidar com alguns dos choques energéticos que estamos vendo no mundo", disse ele.
No dia 30 de setembro, a Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA foi reduzida para 416,4 milhões de barris, atingindo seu nível mais baixo em quase 40 anos, desde 1984.
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