Panorama internacional

Austrália assina acordo de defesa com Fiji para combater China junto aos EUA

Washington e aliados vêm aumentando sua presença militar e diplomática na região da Ásia-Pacífico desde abril, quando a China assinou seu primeiro pacto de segurança com uma nação do Pacífico.
Sputnik
Austrália e Fiji realizaram um "marco importante na relação de defesa" ao assinar um Acordo de Status das Forças nesta quinta-feira (20), permitindo que eles implantem forças nos territórios um do outro em momentos de necessidade.
O ministro da Defesa australiano, Richard Marles, manteve conversas abrangentes com seu colega de Fiji, Inia Seruiratu, antes da assinatura.
Descrevendo a iniciativa como um "novo auge da cooperação em segurança", Seruiratu exortou as nações do Pacífico a permanecerem unidas para combater os desafios geopolíticos na região.
No início do dia, os ministros da Defesa do Pacífico Sul concordaram em desenvolver o acampamento militar Blackrock, financiado pela Austrália, em Fiji, em um centro regional para assistência humanitária e resposta a desastres (HADR, na sigla em inglês), estabelecendo o Exercício LONGREEACH como um exercício de mesa regional.
A Austrália tem buscado laços de defesa mais próximos com três nações do Pacífico Sul – Papua-Nova Guiné, Fiji e Tonga.
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A cooperação de defesa mais estreita entre as nações do Pacífico com a Austrália ocorreu durante a reunião de dois dias dos ministros da Defesa do Pacífico Sul, de 18 a 19 de outubro, que também contou com a presença dos EUA, Reino Unido e Japão como observadores.
O governo tonganês emitiu um comunicado após o encontro, que também contou com a presença dos ministros da Defesa de Papua-Nova Guiné, Fiji, Nova Zelândia, França, Chile, Austrália e Tonga.
O primeiro-ministro de Tonga, Siaosi Sovaleni, disse aos participantes que as complexidades geopolíticas e as ameaças de segurança não tradicionais multifacetadas exigem cooperação duradoura para as gerações presentes e futuras.
"Ameaças tradicionais e não tradicionais, incluindo táticas de zona cinzenta, crimes transnacionais e cibernéticos, continuarão a testar nossa resiliência e nossa capacidade e proficiência de adaptação são críticas", disse ele.
Os EUA aceleraram seu envolvimento com as nações do Pacífico desde junho, abrindo mais escritórios diplomáticos e financiando medidas de combate e resposta às mudanças climáticas.
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