De acordo com a apuração do repórter, os satélites entrarão em suas órbitas dentro de algumas horas. Entre os que assistiram ao lançamento estavam o chefe da Roscosmos, Yuri Borisov, e o ministro da Indústria e Comércio e vice-primeiro-ministro russo, Denis Manturov.
O satélite Skif-D será responsável por demonstrar as capacidades do futuro sistema russo de Internet de banda larga chamado Skif, que também fará parte da constelação Sfera. Outro satélite a ser lançado, por exemplo, o Marafon será encarregado dos serviços relativos à Internet das coisas.
No geral, a rede Sfera incluirá 162 satélites, em vez dos 500 satélites inicialmente planejados. O programa foi anunciado em 2018 pelo presidente russo, Vladimir Putin. À época, a implantação da rede estava prevista para ocorrer entre 2022 e 2028.
O projeto para criar a constelação multissatélite recebeu financiamento estatal, em 2022, no valor de 14 bilhões de rublos (cerca de R$ 1,17 bilhão). Para 2023 e 2024, Moscou pretende investir aproximadamente 18 bilhões de rublos (R$ 1,51 bilhão) em cada ano, anunciou Manturov. Além disso, segundo o ministro, já estão programados outros 8,5 bilhões de rublos (R$ 712 milhões) para 2025.
O montante necessário de financiamento do projeto é de 180 bilhões de rublos (R$ 15 bilhões). Como esclareceu em julho Yuri Urlichich, então primeiro vice-diretor-geral da Roscosmos, até o momento o governo russo já aprovou 95 bilhões de rublos (R$ 7,95 bilhões).