Jefferson usou câmeras do circuito interno de segurança para monitorar a movimentação da equipe formada por três agentes, que estavam na porta de sua propriedade.
Assim que a viatura parou na frente do portão, o ex-presidente nacional do PTB passou a filmar a tela da TV que transmitia as imagens.
Segundo informações preliminares, dois policiais foram feridos, sem gravidade. Roberto Jefferson também usou uma granada contra os agentes.
Vídeos divulgados por sua defesa mostram agentes em frente à residência, em Levy Gasparian, sendo filmados pela câmara de segurança. Ao fundo, o parlamentar diz que eles estavam ali para prendê-lo.
A troca de tiros, porém, não é exibida. O advogado de Jefferson, Luiz Gustavo Pereira da Cunha, disse que torce para que o ex-deputado se se entregue.
Os feridos são o delegado Marcelo Vilella, que teria sido atingido na cabeça e na perna, e a policial Karina Lino de Miranda, de 31 anos. Ela foi ferida na cabeça. Os dois foram atendidos em um hospital da região e receberam alta.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal prenda o ex-deputado Roberto Jefferson após a veiculação de novos vídeos com ataques ao processo eleitoral e a ministros do Tribunal Superior Eleitoral.
Após o ocorrido, o presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou repúdio às falas de Roberto Jefferson contra a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. Além disso, o chefe do Executivo determinou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, acompanhe o caso no Rio de Janeiro.