"Foi quase unânime entre indecisos [...] a frase 'Bolsonaro nunca mais'. Pegou muito mal. Esses grupos a gente monitora e pergunta: 'Está acompanhando?' [Perguntamos] para aqueles que estão acompanhando: 'O que está achando?' Todos [estão] achando um absurdo. O presidente demorou muito para condenar [o ataque de Roberto Jefferson a policiais]. E mesmo condenando e tentando desassociar, ele fez isso com uma mentira, dizendo que não tinha nenhuma foto. Outro grande erro, porque, em seguida, apareceram várias fotos dele com Roberto Jefferson no Palácio do Planalto."
"A reação dele ao momento da prisão demonstra que ele representa um risco, que existe uma periculosidade na conduta. [...] É possível ter uma resistência pacífica contra a prisão, como uma desobediência civil. Porém a resistência armada e violenta representa o cometimento de um crime, inclusive, no caso, crime de disparo de arma de fogo, crime de explosão e, dependendo do que se investigar, dois crimes de homicídio tentado", aponta o criminalista.