Ele informou que foi autorizado por Bolsonaro para contribuir no processo de transição. O governo só aguardará ser notificado formalmente. O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), foi escolhido pela chapa vencedora para coordenar a transição.
"O presidente Jair Messias Bolsonaro me autorizou, quando for provocado, com base na lei, iniciaremos o processo de transição. A presidente do PT [Gleisi Hoffmann], segundo ela em nome do presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva], disse que na quinta-feira [3] será formalizado o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin [para o processo de transição de governo]. Aguardaremos que isso seja formalizado para cumprirmos a lei no nosso país", afirmou Nogueira.
Em um curto pronunciamento antes de Nogueira, Bolsonaro agradeceu a seus eleitores pelos mais de 58 milhões de votos e comentou os bloqueios que vêm ocorrendo nas rodovias do país.
Ao mesmo tempo em que ressaltou a "indignação" de seus apoiadores, ele condenou o uso da força e a restrição "do direito de ir e vir" da população.
"Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população", afirmou Bolsonaro, citando "invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento de ir e vir".