Panorama internacional

Qualquer ataque nuclear aos EUA e aliados resultará no fim do regime de Kim, dizem Washington e Seul

Em um comunicado conjunto emitido nesta quinta-feira (3), os EUA e a Coreia do Sul fizeram ameaças à Coreia do Norte e acertaram uma série de parcerias no âmbito militar.
Sputnik
A declaração conjunta é dada após a 54ª Reunião Consultiva de Segurança EUA–Coreia do Sul, realizada pelo secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o ministro da Defesa Nacional sul-coreano, Lee Jong-sup.

"Qualquer uso de armas nucleares pela Coreia do Norte contra os Estados Unidos ou seus aliados resultará no fim do regime de Kim Jong-un", disseram os países em comunicado.

Austin e Lee concordaram com a necessidade de se aumentar a prontidão contra ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, inclusive por meio do recém-criado Grupo de Trabalho contra Mísseis e do Grupo de Trabalho de Análise de Programas.
Ainda de acordo com o comunicado, os Estados Unidos não têm planos de posicionar permanentemente novos ativos estratégicos, como mísseis, na península coreana.
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Austin disse que os Estados Unidos estão comprometidos em impedir o uso de armas nucleares e manter uma dissuasão eficaz.

"Washington não está planejando redistribuir ativos nucleares pela península coreana", acrescentou Austin.

A reunião ocorre após uma série de testes de mísseis feitos pela Coreia do Norte nos últimos dias. A Coreia do Sul alega que o regime de Kim Jong-un disparou 80 projéteis de artilharia nesta quinta-feira (3), horas depois de lançar vários mísseis balísticos na costa.
Segundo Pyongyang, os mísseis são uma resposta a exercícios conjuntos provocativos feitos pela Coreia do Sul e pelos Estados Unidos.
Nas últimas semanas, Seul e Washington promoveram os maiores exercícios militares aéreos conjuntos em décadas. O treinamento conjunto deveria ter cinco dias, mas foi estendido depois que a Coreia do Norte fez os primeiros disparos.
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