"Concluiremos a imposição de tetos de preços ao petróleo russo marítimo nas próximas semanas", afirmam os ministros das Relações Exteriores.
Além disso, eles confirmaram que continuam a incentivar países produtores de petróleo a aumentarem a produção do combustível.
De acordo com um relatório do Banco Mundial, o plano do teto de preço ao petróleo exportado pela Rússia precisaria da participação de mais países para poder funcionar.
A instituição vê a tentativa de implantar restrições ao petróleo russo como um mecanismo experimental que poderá ser contornado sem grande adesão internacional.
"O teto de preço do petróleo proposto pelo G7 poderia afetar o fluxo de petróleo da Rússia, mas é um mecanismo não testado e precisaria da participação de grandes mercados emergentes e economias em desenvolvimento para atingir seus objetivos", prevê o relatório.
Detalhes do plano
Em setembro, o G7, composto por Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido, concordou que se esforçará para limitar o preço do petróleo russo para um mínimo estipulado pela organização.
Os Estados-membros pretendem que o limite entre em vigor em 5 de dezembro, quando iniciar a proibição de exportação à Europa de quase todo o petróleo russo. No entanto, o valor final do teto de preço ainda não foi determinado.
Segundo o plano, as empresas bancárias, de seguros e de navegação serão proibidas de prestar serviços às empresas russas que vendem petróleo a um preço acima do limite estabelecido.
Contudo, artigos recentes revelam que a Rússia e os clientes envolvidos no transporte de petróleo estão formando seus próprios leques de serviços e desviando as bases de operações da Europa para a Ásia, em aparente tentativa de evitar a venda do hidrocarboneto sob o teto de preço.