Os serviços especiais russos, com o apoio da Guarda Nacional russa, prenderam mais de 20 cúmplices do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em ucraniano) na RPL, informou à Sputnik uma fonte do órgão de Moscou.
"Os serviços especiais russos, realizaram, mais uma vez, um conjunto de medidas operacionais e de combate em larga escala para neutralizar os cúmplices do SBU. Mais de 20 pessoas foram detidas, segundo dados operacionais, envolvidas na cooperação com serviços especiais da Ucrânia", especificou a fonte.
Ainda segundo a fonte, todas as pessoas foram detidas nas áreas liberadas da RPL durante a operação militar especial, e dependendo do caso, "podem pegar até 20 anos de prisão" se forem considerados culpados sob os artigos de espionagem e alta traição.
"Entre os presos estão artilheiros que transmitiram dados ao Exército ucraniano para lançar ataques com mísseis e artilharia, que mataram dezenas de civis na RPL e destruíram a infraestrutura civil na região", explicou.
Também foi indicado que se os detidos fizerem uma confissão, sua punição por cumplicidade poderia ser menor e até ajudaria a evitar sua responsabilidade criminal.
"Atualmente, as necessárias medidas operacionais de busca e investigação estão sendo realizadas para estabelecer os detalhes dos crimes dos cúmplices do regime de Kiev", complementou a fonte.
Em 30 de setembro, o presidente russo, Vladimir Putin, selou os acordos de incorporação das repúblicas de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia, após os referendos que esses territórios realizaram de 23 a 27 de setembro, e nos quais o "sim" à adesão venceu por esmagadora maioria.