A Força Marítima de Autodefesa do Japão informou que 18 navios de 12 nações, incluindo Austrália, Canadá, Índia e Estados Unidos, bem como um total de seis aviões de guerra franceses e americanos, aderiram à revisão.
As forças navais da Coreia do Sul também participaram da revisão, em uma sinalização de união de esforços ante as ameaças da Coreia do Norte, conforme aponta o portal Nikkei.
De acordo com a publicação, navios e aeronaves se reuniram na baía de Sagami, na província de Kanagawa, com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, inspecionando as frotas.
A bordo do porta-aviões MSDF Izumo, Kishida disse que a Coreia do Norte está lançando mísseis balísticos, incluindo mísseis balísticos intercontinentais, com mais frequência do que nunca desde o início deste ano.
"A Coreia do Norte disparou um míssil que sobrevoou nosso país", disse Kishida, referindo-se a um lançado em 4 de outubro. "Nunca podemos tolerar o desenvolvimento nuclear e de mísseis (da Coreia do Norte)", disse ele.
Em uma referência velada contra a China, Kishida disse: "O ambiente de segurança em torno de nosso país, incluindo o mar da China Oriental e o mar do Sul da China, está rapidamente se tornando mais severo".
Em seguida, ele enfatizou a necessidade de se preparar contra qualquer ameaça, e prometeu aumentar drasticamente capacidade de defesa do Japão.
Vale lembrar que, ontem (5), foi informado pelo Financial Times que os governos do Reino Unido e Japão pretendem assinar um acordo militar, em dezembro deste ano, que permitirá aos países fortalecer a cooperação com os Estados Unidos na região do Indo-Pacífico.