O documento afirma que a urna eletrônica não está livre de códigos maliciosos, e há vulnerabilidades que precisam ser corrigidas nas futuras eleições.
O relatório aponta que não foi possível fiscalizar o sistema completamente, e que não é possível afirmar que ele está isento da influência de um "eventual código malicioso que possa alterar seu funcionamento".
Em outro trecho, a pasta sugere "a criação de uma comissão específica, integrada por técnicos renomados da sociedade e por técnicos representantes das entidades fiscalizadoras" para averiguar possíveis problemas e falhas.
A mensagem principal passada pela Defesa no relatório é a de que mudanças no processo eletrônico de votação poderiam ser implantadas para a melhoria da votação.
Ao longo do documento, não foram apresentadas provas sobre os supostos indícios de fraude eleitoral, apontados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Por fim, reafirmo o compromisso permanente do Ministério da Defesa e das Forças Armadas com o povo brasileiro, a democracia, a liberdade, a defesa da pátria e a garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem", conclui o comunicado.