"É a divisão da Federação da Rússia. Em conformidade com a lei, este território é fixo e definido. Não há e não pode haver aqui quaisquer mudanças", disse Peskov, respondendo às perguntas dos jornalistas sobre se a Rússia continua a considerar toda a região de Kherson seu território e se vai legalmente definir o status da parte situada na margem direita do rio Dniepre.
Questionado se Kremlin considera humilhante a saída de Kherson, Peskov respondeu que não.
O porta-voz do presidente disse também que o Kremlin não registra mudanças no posicionamento de Kiev em relação ao diálogo com Moscou, não querendo a Ucrânia negociações, e a operação militar especial continua.
"Não fixamos [mudanças no posicionamento da Ucrânia]. Kiev não quer negociações. A operação militar especial segue adiante", afirmou Peskov.
Na semana passada, o porta-voz do presidente disse que a Rússia permanece aberta a negociações com a Ucrânia, mas atualmente não há possibilidade de continuá-las, "uma vez que foi codificado [na legislação] em Kiev, ou seja, em forma de uma lei, a não continuação de quaisquer negociações com o lado russo".
Os referendos sobre a adesão das RPD, RPL e regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia foram realizados de 23 a 27 de setembro. Todos os quatro territórios que organizaram referendos votaram a favor de fazer parte da Rússia como unidades da federação.