Panorama internacional

Reservas internacionais da Rússia aumentam US$ 6,5 bilhões em 1 mês

As reservas internacionais da Rússia em ouro e yuans subiram 1,2% em outubro, após meses de queda que se seguiram à imposição de sanções abrangentes contra o país.
Sputnik
As reservas internacionais da Rússia aumentaram em outubro passado em US$ 6,506 bilhões (R$ 34,57 bilhões), ou 1,2%, para US$ 547,194 bilhões (R$ 2,91 trilhões), segundo consta nas informações publicadas pelo Banco Central da Rússia.
No período entre 1º de janeiro de 2022 e 1º de outubro de 2022, estas reservas caíram em US$ 83,433 bilhões (R$ 443,29 bilhões), ou 13,2%, de US$ 630,627 bilhões (R$ 3,35 trilhões).
Depois que Moscou lançou em 24 de fevereiro uma operação militar especial na Ucrânia, os países ocidentais bloquearam cerca de US$ 300 bilhões (R$ 1,59 trilhão) em ativos da Rússia, e impuseram sanções abrangentes, com o objetivo de reduzir o financiamento do país, e consequentemente dos avanços militares.
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As reservas internacionais da Rússia são ativos estrangeiros altamente líquidos à disposição do banco central e do governo do país. Estes depósitos consistem em ativos em moeda estrangeira, ouro monetário, além de direitos de saque especiais, posições de reserva no Fundo Monetário Internacional e outros recursos. Atualmente, o Banco Central da Rússia só pode usar as reservas internacionais em ouro e no yuan chinês.
O governo russo usa as reservas internacionais para financiar o déficit da balança de pagamentos, apoiar a taxa de câmbio do rublo contra outras moedas, cobrir a dívida pública externa, conduzir transações de liquidação com outros países, realizar transações comerciais e manter o nível necessário de ativos líquidos na economia.
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