"Os Estados Unidos, a OTAN e a União Europeia não querem uma ruptura definitiva com a Rússia que poderia levar a uma Terceira Guerra Mundial. Daí as tentativas cada vez mais frequentes de (...) fazer Kiev ver a razão para empurrá-la para as negociações", escreveu ele em seu canal de Telegram.
Medvedev assegurou que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, não precisa das negociações por motivos "egoístas", e que o presidente teme os nacionalistas ucranianos.
"Se ele não aceitar as realidades do colapso da Ucrânia, não faz sentido sentar à mesa. Porém, se ele admitir, será assassinado por seus próprios nacionalistas, que estão incorporados na liderança do Exército e a quem ele teme."
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, que também foi ex-presidente do país, afirmou que o mundo inteiro está cansado do regime de Kiev e das exigências feitas por Zelensky.
"Todos estão muito cansados do regime de Kiev. Especialmente do neurótico Zelensky, que constantemente inflama paixões, choraminga, morde e extorque cada vez mais pedindo esmolas em dinheiro e armas. Age como uma criança histérica com problemas de desenvolvimento", criticou.
A Rússia está realizando uma operação militar especial desde 24 de fevereiro, segundo o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia.
Em 28 de fevereiro, Moscou e Kiev iniciaram negociações para chegar a um acordo para encerrar as hostilidades.
A última rodada presencial dessas consultas foi realizada em 29 de março na cidade turca de Istambul, a portas fechadas, e desde então não foram retomadas.
O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, declarou em 30 de setembro que Kiev não negociará com Moscou enquanto Putin continuar sendo o líder da Rússia.