Panorama internacional

Almirante da Marinha dos EUA defende corrida armamentista 'para perseguir Rússia e China'

Em entrevista para um canal de televisão norte-americano, o vice-almirante dos EUA Johnny Wolf defendeu o aumento no ritmo de desenvolvimento de armas hipersônicas para "perseguir a China e a Rússia".
Sputnik
Em uma longa entrevista para a CNN dos EUA, o vice-almirante da Marinha norte-americana falou, entre outros assuntos, sobre as preocupações do Exército dos Estados Unidos com as armas hipersônicas desenvolvidas pela Rússia e China.
"Os EUA precisam urgentemente alcançar a Rússia no desenvolvimento da tecnologia de armas hipersônicas", disse ele, acrescentando que, antes, não havia razão para desenvolver essa tecnologia, mas "agora temos e sentimos uma necessidade urgente de nos atualizar".
Segundo ele, o Pentágono busca aumentar o ritmo de testes e pesquisas para introduzir essa tecnologia no arsenal dos EUA o quanto antes.
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Os EUA estão desenvolvendo vários programas diferentes de armas hipersônicas nos serviços militares, mas uma série de falhas nos testes afetou certos programas.
As armas hipersônicas viajam a velocidades superiores a Mach 5, tornando-as difíceis de detectar e interceptar a tempo. Os mísseis também podem manobrar e variar a altitude, permitindo-lhes escapar dos atuais sistemas de defesa antimísseis.
A publicação observa que o Exército dos EUA planeja adotar armas hipersônicas de longo alcance no próximo ano. O Pentágono solicitou US$ 4,7 bilhões (R$ 25,3 bilhões) para pesquisas nessa área, acrescentou a publicação.
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As Forças Armadas da Rússia já estão em serviço de combate com os sistemas aéreos hipersônicos Kinzhal, os mísseis estratégicos Avangard, e o míssil hipersônico Tsirkon, capaz de destruir alvos de superfície e terrestres.
Além disso, a Rússia desenvolveu o sistema S-500 Prometheus (R&D Triumfator-M). Ele pertence a uma nova geração de sistemas de defesa aérea e é um sistema universal de interceptação de longo alcance e alta altitude, com uma capacidade de defesa antimísseis aumentada.
O raio de destruição do S-500 é de cerca de 600 quilômetros. De acordo com as características declaradas, o desenvolvimento é capaz de interceptar, entre outras coisas, veículos aéreos hipersônicos e não tripulados.
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