"Temos de exigir que a Ucrânia participe das conversações de paz. […] Mas deve haver algum tipo de processo em andamento permanente para acabar com esta guerra", observou.
O analista também fez críticas que a ajuda à Ucrânia está drenando os suprimentos militares cruciais dos Estados Unidos. Em sua opinião, Washington precisa prestar mais atenção à maneira como Kiev gasta as verbas alocadas.
"Não quero que estejamos envolvidos em uma guerra eterna na Ucrânia", acrescentou Fleitz.
Anteriormente, David Ignatius observou que o presidente ucraniano Vladimir Zelensky está tentando manipular Washington, e nas últimas semanas, o governo dos EUA foi forçado a tomar uma série de ações abertas e nos bastidores ao perceber que as ações de Kiev aumentam as tensões com Moscou a níveis perigosos.
Após relatos da mídia ocidental sobre incitação de Kiev ao diálogo com Moscou, Zelensky falou sobre a possibilidade de negociações com a Rússia, mas sob condição de restauração da integridade territorial do país e compensação dos prejuízos. Ao mesmo tempo, as autoridades de Kiev codificaram na legislação a impossibilidade de realizar negociações, e Zelensky tem afirmado várias vezes que não o faria.
Moscou tem notado a contradição do posicionamento ucraniano, mas ressaltou que a Rússia permanece aberta ao diálogo e não estabelece condições prévias para que isso aconteça.