O anúncio do Tesouro norte-americano ocorreu através de um comunicado, especificando que o levantamento da proibição só será permitido para importações feitas pelo Japão do projeto Sakhalin-2.
O projeto explora duas reservas — Piltun-Astokhskoye (principalmente petróleo) e Lunskoye (principalmente gás) — no nordeste da plataforma de Sakhalin. O projeto é gerido pela Sakhalin Energy, com controle majoritário da gigante russa Gazprom e participações da anglo-holandesa Shell (27,5%) e das japonesas Mitsui & Co. Ltd (12,5%) e Mitsubishi Corporation (10%).
Planta de liquefação de gás (imagem referencial)
© Sputnik / Sergei Krasnoukhov
/ Em junho, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto sobre medidas econômicas especiais no setor de combustíveis e energia em meio a ações hostis de Estados estrangeiros. O decreto garantiu o controle russo do projeto.
Já em agosto, o governo russo ordenou a criação da Sakhalin Energy — a nova operadora do projeto Sakhalin-2 —, registrada na cidade de Yuzhno-Sakhalinsk. No mês seguinte, a Shell anunciou que não participaria do projeto Sakhalin-2 e informou seus parceiros e o governo russo sobre sua decisão.