A advertência surge após uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, na qual a representante permanente dos EUA Linda Thomas-Greenfield garantiu que a Casa Branca publicará um documento para repudiar os recentes lançamentos de mísseis.
Após o encontro, a embaixadora apresentou uma declaração conjunta de 14 países que apoia os esforços para limitar os programas de armamentos de Pyongyang.
Em resposta, a irmã de Kim, que oficialmente ocupa o cargo de vice-presidente do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores, criticou os EUA por emitir o que ela chamou de "uma declaração conjunta repugnante juntamente com a turba do Reino Unido, França, Austrália, Japão e Coreia do Sul", escreve a Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA).
Ela comparou os Estados Unidos a "um cão latindo com medo". Kim Yo-jong disse que a Coreia do Norte consideraria a declaração liderada pelos EUA "uma violação atrevida de nossa soberania e uma grave provocação política".
"Os EUA devem estar conscientes de que não importa quão desesperadamente possam tentar desarmar [a Coreia do Norte], nunca poderão privar [o país] do seu direito à autodefesa e que quanto mais se empenharem nos atos contra [a Coreia do Norte] irão enfrentar uma crise de segurança mais fatal", disse a irmã do líder norte-coreano em uma declaração veiculada pela mídia estatal.
Desde o início do ano, Pyongyang já realizou 34 lançamentos de mísseis, 15 dos quais foram feitos no período a partir de 25 de setembro.