No domingo (20), Ancara conduziu uma operação aérea contra o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no norte da Síria. Foi relatado ataque à cidade de Kobane, bem como em localidade no norte do Iraque.
Erdogan chamou a operação de exitosa e não descartou a possibilidade de uma operação terrestre.
Hulusi Akar, ministro da Defesa turco, informou ontem (22) que em dois dias de operação foram eliminados 184 militantes na Síria e no Iraque.
"Nossas operações em andamento são apenas o começo de medidas para proteger nossas fronteiras", declarou o líder turco.
Ele disse que as Forças Armadas do país pretendem eliminar militantes curdos nos povoados sírios de Tell Rifaat, Manbije e Ain al-Arab conhecido como Kobane.
"No momento mais apropriado, também atacaremos terroristas em terra, vamos começar com Tell Rifaat, Manbije e Ain al-Arab e limpá-los", declarou Erdogan.
Na terça-feira (22), o Departamento de Estado dos EUA expressou preocupações sobre a escalada na região e "instou a Turquia contra tais operações".
Washington forneceu apoio a Unidades de Proteção Popular curdas (YPG, na sigla em curdo) para lutar contra o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países), o que levou a uma deterioração nas relações com a Turquia.