De acordo com as informações, a proposta foi descrita em um documento político revelado nesta sexta-feira (25) em uma reunião de trabalho do governante Partido Liberal Democrático do Japão e seu parceiro de coalizão Komeito.
A mídia relata que o partido no poder propôs em abril que o governo anunciasse a posse de uma capacidade de ataque a bases inimigas, permitindo que Tóquio atingisse e incapacitasse os centros de comando e mísseis do adversário antes de seu lançamento de território estrangeiro. Tóquio limitará os alvos desses ataques a objetivos "militares", mas também podem ser incluídos outros locais, como centros de comando, diz fonte.
O interlocutor da agência observou também que o partido governante deve discutir detalhes, incluindo em que condições Tóquio poderia usar essa capacidade e quais poderiam ser os alvos. Acrescenta-se que a postura de segurança do Japão, exclusivamente orientada para a defesa e sem recurso a ataques preventivos, permanece inalterada.
A fonte observou que no âmbito dessa capacidade Tóquio está planejando implantar armas de longo alcance, atualmente sendo desenvolvidas no país.
Mídia japonesa informou ontem (25) que o governo do país está considerando o desenvolvimento de mísseis guiados com um alcance de até 3.000 km e sua posterior implantação em várias partes do país.