As instalações de energia em toda a Ucrânia foram alvo da Rússia desde de 10 de outubro, em retaliação aos ataques ucranianos à infraestrutura russa e ao bombardeio da ponte da Crimeia, que Moscou provou ter sido realizado pelos serviços especiais ucranianos.
Hoje (27), foi informado pelas autoridades ucranianas que os "produtores de eletricidade abastecem quase 80% da procura, que está aumentando gradualmente devido ao frio".
A Ukrenergo comunicou que o "regime de restrição de consumo continua em vigor devido a uma quebra de capacidade, que agora ronda os 20%".
A infraestrutura crítica do país responde por apenas 10% desses 80%, disse a concessionária, acrescentando que, ontem (25), o déficit de capacidade ficou em 25%.
O governo de Kiev comunicou mais uma vez que os apagões voltariam a ocorrer na capital ucraniana devido ao aumento da carga na rede.
No início desta semana, as autoridades disseram que as obras para colocar a rede elétrica em Kiev de volta on-line estavam chegando ao fim.
De acordo com o site do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, quase 40% da infraestrutura de energia do país foi seriamente danificada desde 1º de novembro.