Panorama internacional

Turquia não vai prestar contas das suas operações militares a ninguém, diz Erdogan

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan afirmou que as operações militares das Forças Armadas da Turquia no norte da Síria e Iraque "não devem preocupar ninguém". Conforme o chefe de Estado, Ancara não vai prestar contas a ninguém.
Sputnik
Desde 20 de novembro, a Turquia tem bombardeado o norte da Síria e do Iraque, em uma operação contra a facção síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, banido na Turquia. Foram relatados ataques aéreos contra a cidade de Kobane e o norte do Iraque. O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, chamou a campanha de bem-sucedida e não descartou a perspectiva de efetuar uma operação terrestre na região.

"A Turquia segue determinada a criar uma zona de segurança no sul das suas fronteiras com 30 km de profundidade. Não temos que pedir a aprovação de ninguém. Tomando passos relacionados à segurança da nossa Pátria e do nosso povo, não vamos prestar contas a ninguém", cita a agência Anadolu as palavras do líder turco.

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Erdogan também salientou que os terroristas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão "se escondem no norte da Síria sob os nomes de PYD e YPG" e se chamam de "forças democráticas da Síria". Segundo ele, o apoio por parte de certos países aos curdos é inadmissível.

"A Turquia não vai tolerar a hipocrisia dos que apoiam as organizações terroristas através de jogos de mudança de nomes", disse Erdogan.

O líder turco comentou os ataques das Forças Armadas do seu país contra alvos terroristas no norte do Iraque e da Síria.
"As operações militares turcas que visam fortalecer a segurança e a paz não devem preocupar ninguém", sublinhou.

"Ninguém é capaz de fazer o nosso país, através de ameaças vazias, manter posições que contradizem os seus interesses nas áreas política, diplomática, econômica e militar. Ninguém deve se preocupar com as políticas turcas, que se baseiam na justiça, solidariedade e iniciativas diplomáticas embasadas nos princípios de amizade e cooperação", concluiu Erdogan.

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