As informações foram veiculadas pela agência Reuters nesta quarta-feira (30), citando um documento judicial.
De acordo com a reportagem, os Estados Unidos estão tentando apreender os fundos de Malofeyev, a quem acusam de financiar movimentos de independência na Crimeia e na República Popular de Donetsk, alegando que ele supostamente tentou violar as sanções dos EUA ao transferir o dinheiro para um parceiro de negócios.
A queixa de confisco civil apresentada pelos promotores é a mais recente tentativa de confiscar os bens de empresários russos.
Malofeyev é acusado de supostamente usar uma empresa de fachada para investir US$ 10 milhões (R$ 51,8 milhões) em um banco com sede no Texas em março de 2015, antes de vender a empresa por US$ 1 (R$ 5,10) a um parceiro de negócios no ano seguinte.
O banco sinalizou a tentativa de transferência de ações para o Departamento do Tesouro dos EUA, converteu os fundos em dinheiro e o colocou em uma conta bancária bloqueada.
Em abril, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA sancionou Malofeyev junto com seu filho e a empresa de mídia Tsargrad por supostamente agir em nome do governo russo.