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Lula reabrirá embaixadas fechadas por Bolsonaro, inclusive na Venezuela

O futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva quer reabrir as embaixadas do Brasil que o presidente Jair Bolsonaro fechou nos últimos quatro anos, segundo informações de Celso Amorim, que faz parte do grupo de transição do governo.
Sputnik
Segundo entrevista do ex-chanceler e ex-ministro da Defesa ao portal UOL, além da retomada de embaixadas que foram fechadas, o novo governo avaliará a criação de novos postos diplomáticos em locais onde o país ainda não tem presença.
Antes de Jair Bolsonaro vencer a eleição em 2018, o Brasil contava com cerca de 140 representações no exterior.
Em 2020, apenas no continente africano, foram fechadas as missões diplomáticas em Freetown (Serra Leoa) e Monróvia (Libéria). A ideia, segundo Amorim, é retomar os trabalhos nesses locais e ainda considerar países como Ruanda e Gâmbia.
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No Caribe, as embaixadas localizadas nas cidades de Saint George's (Granada), Roseau (Dominica), Basseterre (São Cristóvão e Névis), Kingstown (São Vicente e Granadinas) e Saint John's (Antígua e Barbuda) deixaram de existir e tiveram suas funções acumuladas na representação brasileira em Bridgetown (Barbados).
Na América do Sul, a Embaixada do Brasil em Caracas e os consulados e vice-consulados espalhados pela Venezuela também serão reabertos, após o rompimento com o governo de Nicolás Maduro.
Falando no Fórum Brasil África 2022, em São Paulo, na tarde de ontem (30), Amorim deixou claro que o continente africano "será prioridade de Lula".
Além das embaixadas, o Brasil vai reabrir os postos de adidos militares em locais considerados estratégicos no continente.
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