A futura primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, disse que a posse terá ações inclusivas e que ela e sua esquipe estão estudando formas de evitar ruídos perturbadores, como tiros de canhão e fogos de artifício após o pedido de autistas, relata a Folha de São Paulo.
"A coordenadoria [da posse] vai atender essa demanda da sociedade civil. Estamos atendendo a pessoas que tem perturbação com barulhos excessivos", afirmou Janja.
Outro ponto é a coordenação que a equipe do petista está fazendo para tentar convidar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A manobra diplomática acontece porque em 2019 o governo de Jair Bolsonaro cortou relações com o país vizinho e publicou uma portaria impedindo a entrada de altos funcionários do governo venezuelano.
O embaixador Fernando Luís Lemos Igreja, que participa da organização da posse, disse que a transição discute "internamente" uma forma de fazer o convite a Maduro, escreve a Folha.
Até agora, 12 chefes de Estado já confirmaram sua ida à posse de Lula. Segundo a transição de governo, já confirmaram a presença os presidentes da Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guiné-Bissau, Portugal e Timor-Leste, além do rei da Espanha.
A futura primeira-dama ainda informou que estará disponível no Museu Nacional da República durante o mês de janeiro a exposição "Brasil do Futuro, as formas da democracia", com curadoria da historiadora Lilia Schwarcz, do humorista Paulo Vieira e de Márcio Tavares, secretário de cultura do PT.
Sobre a segurança do evento, foi ventilado pela mídia que a posse contará com 700 agentes da PF, barreira antidrones, snipers e esquadrão antibombas, conforme noticiado.