Haia está planejando novos controles de exportação, depois que os EUA pediram que os Países Baixos alinhassem suas regras comerciais com as de Washington, informa na quarta-feira (7) a agência norte-americana Bloomberg.
O plano visa restringir o acesso da China à tecnologia de ponta, nomeadamente no que toca às máquinas e know-how necessários para desenvolver semicondutores avançados, de acordo com as fontes da Bloomberg. Esses incluiriam parar as exportações a clientes chineses das máquinas de litografia imersivas da ASML, que permitiriam criar chips de 14 nanometros ou mais avançados. No entanto, 15% das receitas da ASML vêm da China, mostra seu relatório anual.
A proibição pode se tornar realidade devido à ASML usar componentes criados nos EUA. Os EUA têm falado sobre esta questão também com o Japão e a Coreia do Sul, e ameaçam parar a exportação aos seus aliados de qualquer equipamento que contenha qualquer parte americana. No entanto, funcionários holandeses têm preocupações de segurança nacional semelhantes às dos EUA, segundo a agência norte-americana.
Alan Estevez, membro do Conselho de Segurança Nacional (NSC, na sigla em inglês) americano, disse em um evento em Washington na terça-feira (6) que as discussões dos EUA com os aliados têm sido "muito, muito positivas", embora as chame de "um trabalho em andamento".
O plano pode ser acordado já em janeiro, segundo as fontes.
As entidades envolvidas recusaram dar comentários à Bloomberg.