Segundo opina o jornalista, "os ideais dos EUA foram atingidos no seu fogo cruzado" quando a Rússia lançou a operação especial na Ucrânia.
"Do lado direito do espectro político, estão se fortalecendo as tendências isolacionistas, e os republicanos estão na linha de frente dos que apelam para reduzir o apoio à Ucrânia", diz o artigo.
Conforme Schoen, nas fases iniciais da crise ucraniana, os interesses da Rússia "eram defendidos apenas pelos nacionalistas de extrema-direita" que se manifestavam a favor da redução das dimensões do apoio a Kiev.
"Mas, como também acontece com outras opiniões marginais, tal posição passou para as massas – e dezenas de republicanos de alto nível assumiram a mesma posição pró-russa. O presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, até classificou o atual nível do apoio à Ucrânia por parte dos EUA como 'um cheque em branco'", afirma a publicação.
Nas vésperas, o Partido Republicano dos EUA apresentou na Câmara dos Representantes um projeto de lei sobre a necessidade de os fundos alocados à Ucrânia serem auditados.
Além disso, o congressista do Partido Republicano Thomas Massie disse que os EUA devem efetuar uma inspeção cuidadosa de como Kiev gastou US$ 60 bilhões (R$ 312 bilhões) enviados por Washington.