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Apoiadores de Bolsonaro queimam ônibus e tentam invadir sede da PF em Brasília

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir a sede da Polícia Federal de Brasília na noite de segunda-feira (12) em protesto contra a prisão de um manifestante que estava reunido em um dos acampamentos que contestam o resultado das urnas.
Sputnik
O protesto eclodiu em razão da prisão do Cacique Tserere, bolsonarista que divulgou vídeos questionando o resultado das eleições brasileiras e chamando o ministro Alexandre de Moraes de "bandido".
Segundo o portal R7 noticiou, os manifestantes colocaram fogo em ônibus e em três carros, entre eles um da Defesa Civil. Conforme informou o Metrópoles, dezenas de veículos foram danificados por pessoas vestindo verde e amarelo.
O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), que foi anunciado como futuro ministro da Justiça na última sexta-feira (9), usou as redes sociais para condenar as ações dos grupos bolsonaristas.

"Inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília. Ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política", escreveu Dino.

O ato ocorreu no mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em discurso emocionado, Lula afirmou que o processo eleitoral foi marcado por ameaças à democracia e às instituições.
"É com o compromisso de construir um verdadeiro Estado democrático, garantir a normalidade institucional e lutar contra todas as formas de injustiça, que recebo pela terceira vez este diploma de presidente eleito do Brasil – em nome da liberdade, da dignidade e da felicidade do povo brasileiro", disse Lula.
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