"Essas equipes com menos tradição vêm se preparando e colocam isso em campo. A gente pega o Marrocos como maior exemplo, primeira equipe africana a disputar uma semifinal, e não é à toa. É uma equipe absolutamente dedicada quando o assunto é disposição física, é uma equipe absolutamente bem postada em campo, que tem, sim, seus valores individuais, mas o grande craque do time do Marrocos é o elenco."
"A gente vai ver, inclusive no ano que vem, em campeonatos por todo o mundo, não só aqui no Brasil. Existe uma tendência dessa coisa polarizada de apenas alguns times conquistarem protagonismo; acho que o futebol, mais do que nunca, como eu já disse, é muito coletivo", diz Douglas.
"Aquele 7 x 1 não veio à toa. A Alemanha, que esteve diante do Brasil em 2002 (a gente foi campeão mundial àquela época em cima dos alemães), a partir dali fez um trabalho de base muito forte, não só na seleção alemã, mas no futebol alemão como um todo. Um trabalho que passou a funcionar muito, que é justamente o trabalho em categorias de base."
"A gente tem uma safra muito boa chegando, que é uma geração de Antony, Gabriel Martinelli, o Raphinha, o Richarlison, evidentemente. Uma geração de vinte e poucos anos que ainda tem mais uma ou duas Copas pela frente, quiçá três."